Unanimidade e Unidade
“Nem sempre podemos ter unanimidade, mas em tudo precisamos ter unidade.”
É com essa frase que começo minha reflexão, frase esta não de minha autoria, ouvida no final de uma reunião que participei. A palavra "unanimidade" vem do latim unanimis. Significa, simplesmente, que duas ou mais pessoas vivem com um (unus) só ânimo (animus). Quando a unanimidade, que é a completa concordância por todos, não se faz presente, vem à ideia de oposição, oposição que não se limita ao campo do poder público, político e partidário, é muito comum à oposição no nosso cotidiano, que às vezes nos vem em formas de críticas, entendo que a crítica pode ser motivada por razões positivas e negativas, e tem um sentido original de separar, selecionar e escolher, como já comentei em uma reflexão sobre ela.
A falta de unanimidade nos fortalece, pelo motivo que ela sempre é acompanhada por uma postura crítica de outrem, ou nossa, que nos faz refletir como estamos agindo sobre determinado assunto, postura crítica que nem sempre é exposta através de palavras, a falta de unanimidade nos auxilia, e quando compreendida e admitida ela pode-nos levar a tornamos uma postura flexível, uma frase do escritor pernambucano Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade é burra,” muito conhecida em que já virou um jargão em nossa língua, uma frase de efeito, bem do estilo do polêmico escritor, que antecipadamente já digo que não concordo com ela, mas em muitos dos seus aspectos a frase nos revela que a presença da unanimidade pode expressar à falta de um pensamento reflexivo, analítico e crítico que pode nos conduzir a alienação, porém não podemos generalizar. Em alguns casos, sim, a unanimidade pode ser burra. É estupidez todos obedecerem cegamente a uma ordem, que vem não se sabe de onde, com finalidades obscuras, insensatas, inconfessáveis ou arbitrárias, em outros casos a unanimidade é a conclusão pensada, analisada e vista por todos com a mais correta e coerente, partindo de uma conclusão pessoal - individual para o coletivo.
Benjamim Disraeli, escritor e jurista, que também foi primeiro - ministro da rainha Vitória entre 1874 a 1880, ele dizia que “Nenhum governo pode ser sólido por muito tempo se não tiver uma oposição temível.”.
A falta de unanimidade nos faz ficar em um estado de alerta, que nos pode conduzir a uma atitude autocrítica, que pode também levar-nos a um caminho diferente, a uma mudança, não só em nós mesmos, mas também nos demais, permitindo que a unanimidade seja demonstrada por todos.
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;
Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. (Colossenses 3:12-17)
Nossas causas pessoais não devem se impor às causas do Evangelho e do Reino que sem sombra de dúvida são maiores que todos nós. Desejo que quando se falte à unanimidade, consenso e totalidade, motivados ou não por atitudes éticas, morais e Bíblicas, o Espírito de Deus sempre nos conduza a Unidade em Cristo.
Paulista 24/01/2014
Jailson Trajano.
A falta de unanimidade nos fortalece, pelo motivo que ela sempre é acompanhada por uma postura crítica de outrem, ou nossa, que nos faz refletir como estamos agindo sobre determinado assunto, postura crítica que nem sempre é exposta através de palavras, a falta de unanimidade nos auxilia, e quando compreendida e admitida ela pode-nos levar a tornamos uma postura flexível, uma frase do escritor pernambucano Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade é burra,” muito conhecida em que já virou um jargão em nossa língua, uma frase de efeito, bem do estilo do polêmico escritor, que antecipadamente já digo que não concordo com ela, mas em muitos dos seus aspectos a frase nos revela que a presença da unanimidade pode expressar à falta de um pensamento reflexivo, analítico e crítico que pode nos conduzir a alienação, porém não podemos generalizar. Em alguns casos, sim, a unanimidade pode ser burra. É estupidez todos obedecerem cegamente a uma ordem, que vem não se sabe de onde, com finalidades obscuras, insensatas, inconfessáveis ou arbitrárias, em outros casos a unanimidade é a conclusão pensada, analisada e vista por todos com a mais correta e coerente, partindo de uma conclusão pessoal - individual para o coletivo.
Benjamim Disraeli, escritor e jurista, que também foi primeiro - ministro da rainha Vitória entre 1874 a 1880, ele dizia que “Nenhum governo pode ser sólido por muito tempo se não tiver uma oposição temível.”.
A falta de unanimidade nos faz ficar em um estado de alerta, que nos pode conduzir a uma atitude autocrítica, que pode também levar-nos a um caminho diferente, a uma mudança, não só em nós mesmos, mas também nos demais, permitindo que a unanimidade seja demonstrada por todos.
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;
Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. (Colossenses 3:12-17)
Nossas causas pessoais não devem se impor às causas do Evangelho e do Reino que sem sombra de dúvida são maiores que todos nós. Desejo que quando se falte à unanimidade, consenso e totalidade, motivados ou não por atitudes éticas, morais e Bíblicas, o Espírito de Deus sempre nos conduza a Unidade em Cristo.
Paulista 24/01/2014
Jailson Trajano.
3 comentários:
Blog encantador,gostei do que vi e li,e desde já lhe dou os parabéns,
também agradeço por partilhar o seu saber, se achar que merece a pena visitar o Peregrino E Servo,também se desejar faça parte dos meus amigos virtuais faça-o de maneira a que possa encontrar o seu blog,para que possa seguir também o seu blog. Paz.
António Batalha.
É bom voltar ao seu blog, ver e ler o que está publicando,só posso agradecer pelos textos, com que nos presentei-a,e posso dizer que tem aqui um agradável blog, desejo que continue de saude e com muita paz.
Deixo as minhas saudações, com desejo de muitas felicidades.
Sou António Batalha.
Do Peregrino E Servo.
Reparei que ainda não estava a seguir o seu blog.
Muito grato caro irmão Antônio, fico muito feliz por ter gostado do conteúdo do blog, espero em Deus que este canal continue sendo um canal, um meio para nossa edificação e para glória de Deus. Paz.
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