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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O músico Davi Barbosa, membro da AD em Abreu e Lima-PE, primeiro lugar geral no vestibular da UFPE.


foto:Foto: Maíra Borges

Ineditismo e superação marcaram o resultado do Vestibular 2011 da Covest, divulgado nesta sexta-feira (21). Ao contrário do que costuma acontecer, o primeiro lugar não foi ocupado por um estudante do curso de Medicina ou Direito: Davi Barbosa Campos (fotos de 1 a 3), 21 anos, do curso de Bacharelado em Música, ex-aluno de escola pública, foi o primeiro lugar geral. Com a nota 8.59, ele ultrapassou os mais de 35 mil candidatos que prestaram o vestibular.

Fonte:PE 360 Graus

Em breve entrevista no Programa Novas de Paz na tv e na Radio!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Presbítero Anízio, promovido ao Céu - Parte 1



Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
2 Timóteo 4:7

Presbítero Anízio, promovido ao Céu - Parte 2



Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
2 Timóteo 4:7

Presbítero Anízio, promovido ao Céu - Parte 3



Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
2 Timóteo 4:7

domingo, 16 de janeiro de 2011

CLIP DE FERNANDO DE NORONHA REDE NP



EM BREVE REPORTAGEM COMPLETA NO PROGRAMA NOVAS DE PAZ NA TV (CANAL 22 TV NOVA).

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Solidariedade - Saiba como doar para as vítimas das chuvas


Prefeituras e governo do Rio de Janeiro recebem dinheiro em contas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica. Cruz Vermelha aceita doações materiais

Para quem estiver interessado em ajudar as vítimas das enchetes na região serrana do Rio de Janeiro, há várias contas bancárias oficiais em doações em dinheiro podem ser depositadas. Além disso, nas próprias cidades atingidas pelas chuvas há pontos, como supermercados e abrigos, que estão recebendo doações físicas, como água potável, alimentos, roupas e cobertores. A Cruz Vermelha recebe doações materiais fora da região.

Como doar:
Nova Friburgo
Conta no Banco do Brasil com o nome SOS Nova Friburgo. Agência: 0335-2 Conta corrente: 120000-3
Teresópolis
Conta no Banco do Brasil com o nome SOS Teresópolis - donativos. Agência: 0741-2 Conta: 110000-9 ou Caixa Econômica Federal Agência: 4146 Conta: 2011-1
Petrópolis
Conta no Banco do Brasil com o nome “S.O.S Petrópolis” Agência: 0080-9 Conta: 76.000-5
Defesa Civil – RJ
Caixa Econômica Federal Agência: 0199 Operação: 006 Conta: 2011-0
Cruz Vermelha
A Cruz Vermelha recolhe em suas filiais em todo o Brasil doações para as vítimas das chuvas no Sudeste.
A entidade pede que sejam doados, prioritariamente, materiais de higiene e limpeza, alimentos não perecíveis (leite em pó, biscoito, macarrão, sopas desidratadas, água mineral) e colchonetes e cobertores. Roupas, de modo geral, não são necessárias no momento.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Líder muçulmano e seu filho são condenados por blasfêmia



Paquistão
Líder muçulmano e seu filho são condenados por blasfêmia
Eles foram sentenciados à prisão perpétua. Caso ocorre dias depois do assassinato de um governador que se opôs à polêmica lei da blasfêmia
Uma corte paquistanesa sentenciou um líder muçulmano e seu filho a passar a vida na cadeia simplesmente por derrubar e pisotear um cartaz de um evento para marcar o aniversário do profeta Maomé. Eles foram condenados por blasfêmia. O incidente ocorre dias depois do assassinato de um governador paquistanês que defendia o fim da polêmica lei que pune as pessoas que "ofendem o Islã".

Um líder cristão denunciou que a condenação desta terça-feira é a primeira por blasfêmia que resultou em uma sentença de prisão, já que a pena para este tipo de caso costuma ser a de execução, de acordo com a legislação local. A cristã Asia Bibi está no corredor da morte pelo mesmo crime, após ser acusada de insultar Maomé durante uma discussão com agricultores de Punjab, em junho de 2009. A sua condenação chocou o mundo.

Os muçulmanos Mohammad Shafi, de 45 anos , e seu filho, Mohammad Aslam, de 20, são acusados de blasfêmia após arrancar o pôster de um pilar do lado de fora de um pequeno supermercado no distrito de Muzaffargarh, também em Punjab. O advogado de defesa disse que vai apelar da sentença, alegando que as denúncias foram motivadas por diferenças sectárias, já que o denunciante pertencia a uma corrente religiosa islâmica sunita diferente à dos réus.

O incidente ocorre pouco mais de uma semana depois do assassinato do governador de Punjab, Salman Taseer, pelo seu próprio segurança. O criminoso confessou que o atacou por conta da postura de Taseer mais moderada em relação a leis conservadoras. O governador havia se manifestado abertamente contra a lei da blasfêmia e também se opunha aos talibãs e outros militantes islamitas refugiados no noroeste do país - que têm feito invasões a Punjab nos últimos anos.

Por mais irracional que pareça, cerca de 50.000 pessoas saíram às ruas de Karachi, no último domingo, em apoio ao assassino do governador e contra a revisão da lei. A atitude acirrou a discussão sobre a intolerância religiosa e os direitos humanos.
Fonte:Veja Online

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

MOMENTO DE ADORAÇÃO! - Heloisa Rosa - Há um lugar

COMBATE A HOMOFOBIA OU ESTÍMULO A HOMESEXUALISMO?

MEC irá distribuir KIT GAY nas escolas para crianças de 7 a 10 anos, veja vídeo


Crianças das escolas públicas de todo o Brasil receberão um DVD com cenas de homossexualismo, que será distribuído em 2011. Já existe até uma petição contra essa ação do Ministério da Educação (MEC) na internet. Deixe o seu comentário abaixo sobre essa importante questão!

O kit gay conterá um DVD com uma história onde um menino vai ao banheiro e quando entra um colega, ele se diz apaixonado pelo mesmo e assume sua homossexualidade, se dizendo Bianca. Veja vídeo e matéria completa a respeito deste tema, no mínimo estranho, polêmico.

O deputado Jair Bolsonaro (RJ) reage de forma veemente, em plenário, a essa vergonha que foi firmada em um convênio entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos), conforme publicou o Correio Braziliense.
REPORTAGEM DO CORREIO BRAZILIENSE

Kit Gay para alunos conterá um DVD com uma história aonde um menino vai ao banheiro e quando entra um colega, se diz apaixonado pelo mesmo e assume sua homossexualidade

Ele ainda nem foi lançado oficialmente. Mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.

Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi exibida ontem em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.

O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.

O material produzido ainda não foi replicado pelo MEC. A licitação para produzir kit para as 6 mil escolas pode ocorrer ainda este ano, mas a previsão de as peças serem distribuídas em 2010 foi interrompida pelo calor do debate presidencial. A proposta, considerada inovadora, de levar às escolas públicas um recorte do universo homossexual jovem para iniciar dentro da rede de ensino debate sobre a homofobia esbarrou no discurso conservador dos dois principais candidatos à Presidência.

O secretário do MEC reconheceu a dificuldade de convencer as escolas a discutirem o tema e afirmou que o material é apenas complementar. “A gente já conseguiu impedir a discriminação em material didático, não conseguimos ainda que o material tivesse informações sobre o assunto. Tem um grau de tensão. Seria ilusório dizer que o MEC vai aceitar tudo. Não adianta produzir um material que é avançado para nós e a escola guardar.”

Apesar de a abordagem sobre o adolescente homossexual estar longe de ser consenso, o combate à homofobia é uma bandeira que o ministério e as secretarias estaduais de educação tentam encampar. Pesquisa realizada pelas ONGs Reprolatina e Pathfinder percorreram escolas de 11 capitais brasileiras para identificar o comportamento de alunos, professores e gestores em relação a jovens homossexuais. Escolas de Manaus, de Porto Velho, de Goiânia, de Cuiabá, do Rio, de São Paulo, de Natal, de Curitiba, de Porto Alegre, de Belo Horizonte e de Recife receberam os pesquisadores que fizeram 1.406 entrevistas.

O estudo mostrou quadro de tristeza, depressão, baixo rendimento escolar, evasão e suicídio entre os alunos gays, da 6ª à 9ª séries, vítimas de preconceito. “A pesquisa indica que, em diferente níveis, a homofobia é uma realidade entendida como normal. A menina negra é apontada como a representação mais vulnerável, mas nenhuma menina negra apanha do pai porque é pobre e negra”, compara Carlos Laudari, diretor da Pathfinder do Brasil.

Com informações Leonardoconcon.net / Correio Braziliense

*dica de @Denis_Almeida
FONTE SITE:OGALILEO

domingo, 2 de janeiro de 2011

EXPECTATIVAS EM TUDO!



Nem tudo na vida acontece da maneira como queremos ou desejamos. Alguns aprendem e vivenciam isso no dia a dia, vendo que, que aquele livro nem sempre vai ser bom porque se apostava que ele fosse,que as pessoas de quem gostamos vão nos magoar de vez em quando, mesmo que quiséssemos evitar este tipo de coisa,se aquela amizade será sincera ou não, verdadeira ou não.

Já outros têm que passar por situações mais delicadas em suas vidas para constatar a mesma verdade: ver um relacionamento acabar, perder alguém querido, ser demitido depois de anos de dedicação à empresa,ser descartado por alguém, por um grupo de pessoas, o por uma igreja ou ministério após ter se dedicado tanto a estes, continuar ou não a frente ou cooperando em um trabalho na igreja onde exercemos um ministério.

Mas ninguém, em todos esses casos, discorda de como é difícil encontrar obstáculos no caminho da realização de um desejo. Mas, se a gente sabe disso de cor e salteado, por que é que ainda sofremos tanto quando temos uma vontade frustrada?

A resposta está no fato de que tendemos a idealizar demais as coisas, criar grandes expectativas sobre tudo e bem pior é quando não depositamos nossa vida, nossos ideais, nossos projetos o nosso futuro nas mãos de Deus para que ELE realize sua vontade sobre tudo em nós,quando isso acontece gera ansiedade,decepções e frustrações.

Bem sei que muitas de nossas expectativas neste ultimo ano não vieram a acontecer e muitas delas nunca serão nunca serão realizadas, mas que nenhuma delas venham a nos deixar sem motivação,mórbidos,fracos na fé e que até em certos casos afastam muitos de Deus e da igreja ou transferir a culpa da não realização de determinada coisa para terceiros como é muito comum entre nós seres humanos.
Mas que possamos tirar lições das expectativas frustradas e não realizadas lembrando sempre que Deus esta no controle de tudo é ELE que sempre e tem sempre o melhor para nós.

Não tenho frase de efeito,respostas prontas,jargão antropocêntrico, mantras e tão pouco dica literária de livros de auto-ajuda mas gostaria de deixar Três versículos bíblico para nossa meditação:

Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará. Salmos 37:5

Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 1 Pedro 5:7

Confia ao SENHOR as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos.Prov 16.3

Que possamos seguir o exemplo de Jesus no Jardim de oração (Que seja feita a Tua vontade e não a minha PAI),negando a si próprio, renunciando a tudo para que Deus seja em tudo Glorificado em nossa vida.

Paz em Cristo!

REVERENDO AUGUSTUS NICODEMOS É CONTRA ORDENAÇÃO FEMININA



Augustus Nicodemos em artigo opina que costume não tem base bíblica;

As mulheres estão cada vez mais em busca de seu espaço no mercado de trabalho e no ministério pastoral, mas para o reverendo Augustus Nicodemos as mulheres não devem assumir cargos de liderança cristã. No artigo ele não legitima tal posição.
Na carta, endereçada a uma bispa Evônia - nome fictício dado por ele-, ele coloca oito pontos que servem de argumento a sua decisão. Entre os quais que a liderança da igreja foi entregue Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados. “ E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais.” Confira o artigo na íntegra:
Carta à Bispa Evônia*
[*Nota – é mais uma carta ficticia, gênero que uso como maneira de tornar as minhas idéias mais interessantes para o leitor. Minha esposa não tem (ainda) nenhuma amiga que virou bispa.]

Minha cara Evônia,

Minha esposa me falou do encontro casual que vocês duas tiveram no shopping semana passada. Ela estava muito feliz em rever você e relembrar os tempos do ginásio e da igreja que vocês frequentavam. Aí ela me contou que você foi consagrada pastora e depois bispa desta outra denominação que você tinha começado a frequentar.

Ela também me mostrou os e-mails que vocês trocaram sobre este assunto, em que você tenta justificar o fato de ser uma pastora e bispa, já que minha esposa tinha estranhado isto na conversa que vocês tiveram. Ela me pediu para ler e comentar seus argumentos e contra-argumentos. Não pretendo ofendê-la de maneira nenhuma – nem mesmo conheço você pessoalmente. Mas faço estes comentários para ver se de alguma forma posso ser útil na sua reflexão sobre o ter aceitado o cargo de pastora e de bispa.

Acho, para começar, que você ser bispa vem de uma atitude de sua comunidade para com as Escrituras, que equivale a considerá-la condicionada à visão patriarcal e machista da época. Ou seja, ela é nossa regra, mas não para todas as coisas. Ao rejeitar o ensinamento da Bíblia sobre liderança, adota-se outro parâmetro, que geralmente é o pensamento e o espírito da época.

E é claro, Evônia, que na nossa cultura a mulher – especialmente as inteligentes e dedicadas como você – ocupa todas as posições de liderança disponíveis, desde CEO de empresas a presidência da República – se a Dilma ganhar. Portanto, sem o ensinamento bíblico como âncora, nada mais natural que as igrejas também coloquem em sua liderança presbíteras, pastoras, bispas e apóstolas.

Mas, a pergunta que você tem que fazer, Evônia, é o que a Bíblia ensina sobre mulheres assumirem a liderança da igreja e se este ensino se aplica aos nossos dias. Não escondo a minha opinião. Para mim, a liderança da igreja foi entregue pelo Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados. E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais. Reflita no seguinte.

1. Embora mulheres tenham sido juízas e profetisas (Jz 4.4; 2Re 22.14) em Israel nunca foram ungidas, consagradas e ordenadas como sacerdotisas, para cuidar do serviço sagrado, das coisas de Deus, conduzir o culto no templo e ensinar o povo de Deus, que eram as funções do sacerdote (Ml 2.7). Encontramos profetisas no Novo Testamento, como as filhas de Felipe (At 21.9; 1Co 11.5), mas não encontramos sacerdotisas, isto é, presbíteras, pastoras, bispas, apóstolas. Apelar à Débora e Hulda, como você fez em seu e-mail, prova somente que Deus pode usar mulheres para falar ao seu povo. Não prova que elas tenham que ser ordenadas.

2. Você disse à minha esposa que Jesus não escolheu mulheres para apóstolas porque ele não queria escandalizar a sociedade machista de sua época. Será, Evônia? O Senhor Jesus rompeu com vários paradigmas culturais de sua época. Ele falou com mulheres (Jo 8.10-11), inclusive com samaritanas (Jo 4.7), quebrou o sábado (Jo 5.18), as leis da dieta religiosa dos judeus (Mt 7.2), relacionou-se com gentios (Mt 4.15). Se ele achasse que era a coisa certa a fazer, certamente teria escolhido mulheres para constar entre os doze apóstolos que nomeou. Mas, não o fez, apesar de ter em sua companhia mulheres que o seguiam e serviam, como Maria Madalena, Marta e Maria sua irmã (Lc 8.1-2).

3. Por falar nisto, lembre também que os apóstolos, por sua vez, quando tiveram a chance de incluir uma mulher no círculo apostólico em lugar de Judas, escolheram um homem, Matias (At 1.26), mesmo que houvesse mulheres proeminentes na assembléia, como a própria Maria, mãe de Jesus (At 1.14-15) – que escolha mais lógica do que ela? E mais tarde, quando resolveram criar um grupo que cuidasse das viúvas da igreja, determinaram que fossem escolhidos sete homens, quando o natural e cultural seria supor que as viúvas seriam mais bem atendidas por outras mulheres (Atos 6.1-7).

4. Tem mais. Nas instruções que deram às igrejas sobre presbíteros e diáconos, os apóstolos determinaram que eles deveriam ser marido de uma só mulher e deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6) e não mulheres, ainda que capazes, piedosas e dedicadas, como você. E mesmo que reconhecessem o importante e crucial papel da mulher cristã no bom andamento das igrejas, não as colocaram na liderança das comunidades, proibindo que elas ensinassem com a autoridade que era própria do homem (1Tm 2.12), que participassem na inquirição dos profetas, o que poderia levar à aparência de que estavam exercendo autoridade sobre o homem (1Co 14.29-35). Eles também estabeleceram que o homem é o cabeça da mulher (1Co 11.3; Ef 5.23), uma analogia que claramente atribui ao homem o papel de liderança.

5. Você retrucou à minha esposa na troca de e-mails que nenhuma destas passagens se aplica hoje, pois são culturais. Mas, será, Evônia, que estas orientações foram resultado da influência da cultura patriarcalista e machista daquela época nos autores bíblicos? Tomemos Paulo, por exemplo. Será que ele era mesmo um machista, que tinha problemas com as mulheres e suspeitava que elas viviam constantemente tramando para assumir a liderança das igrejas que ele fundou, como você argumentou? Será que um machista deste tipo diria que as mulheres têm direito ao seu próprio marido, que elas têm direitos sexuais iguais ao homem, bem como o direito de separar-se quando o marido resolve abandoná-la? (1Co 7.2-4,15) Um machista determinaria que os homens deveriam amar a própria esposa como amavam a si mesmos? (Ef 5.28,33). Um machista se referiria a uma mulher admitindo que ela tinha sido sua protetora, como Paulo o faz com Febe (Rm 16.1-2)?

6. Agora, se Paulo foi realmente influenciado pela cultura de sua época ao proibir as mulheres de assumir a liderança das igrejas, o que me impede de pensar que a mesma coisa aconteceu quando ele ensinou, por exemplo, que o homossexualismo é uma distorção da natureza acarretada pelo abandono de Deus (Rm 1.24-28) e que os sodomitas e efeminados não herdarão o Reino de Deus (1Co 6.9-11)? Você defende também, Evônia, que estas passagens são culturais e que se Paulo vivesse hoje teria outra opinião sobre a homossexualidade? Pergunto isto pois em outras igrejas este argumento está sendo usado.

7. Tem mais, se você ainda tiver um tempinho para me ouvir. As alegações apostólicas não me soam culturais. Paulo argumenta que o homem é o cabeça da mulher a partir de um encadeamento hierárquico que tem início em Deus Pai, descendo pelo Filho, pelo homem e chegando até a mulher (1Co 11.3).[1] Este argumento me parece bem teológico, como aquele que faz uma analogia entre marido e mulher e Cristo e a igreja, “o marido é o cabeça da mulher como Cristo é o cabeça da igreja” (Ef 5.23). Não consigo imaginar uma analogia mais teológica do que esta para estabelecer a liderança masculina. E quando Paulo restringe a participação da mulher no ensino autoritativo –que é próprio do homem – argumenta a partir do relato da criação e da queda (1Tm 2.12-14).[2]

8. Você já deve ter percebido que para legitimar sua posição como bispa você teve que dar um jeito neste padrão de liderança exclusiva masculina que é claramente ensinado na Bíblia e na ausência de evidências de que mulheres assumiram esta liderança. Não tem como aceitar ser bispa e ao mesmo tempo manter que a Bíblia toda é a Palavra de Deus para nossos dias. E foi assim que você adotou esta postura de dizer que a liderança exclusiva masculina é resultado da cosmovisão patriarcal e machista dos autores do Antigo e Novo Testamentos, e que portanto não pode ser mais usada em nossos dias, quando os tempos mudaram, e as mulheres se emanciparam e passaram a assumir a liderança em todas as áreas da vida. Em outras palavras, como você mesmo confirmou em seu e-mail, a Bíblia é para você um livro culturalmente condicionado e só devemos aplicar dele aquelas partes que estão em harmonia e consenso com nossa própria cultura. Eu sei que você não disse isto com estas exatas palavras, mas a impressão que fica é que você considera a Bíblia como retrógrada e ultrapassada e que o modelo de liderança que ela ensina não serve de paradigma para a liderança moderna da Igreja de Cristo.

Quando se chega a este nível, então, para mim, a porta está aberta para a entrada de qualquer coisa que seja aceitável em nossa cultura, mesmo que seja condenada nas Escrituras. Como você poderá, como bispa, responder biblicamente aos jovens de sua igreja que disserem que o casamento está ultrapassado e que sexo antes do casamento é normal e mesmo o relacionamento homossexual? Como você vai orientar biblicamente aquele casal que acha normal terem casos fora do casamento, desde que estejam de acordo entre eles, e que acham que adultério é alguma coisa do passado?

Sabe Evônia, você e a sua comunidade não estão sozinhas nessa distorção. Na realidade esse pensamento é também popularizado por seminários de denominações tradicionais e professores de Bíblia que passaram a questionar a infalibilidade das Escrituras, utilizando o método histórico crítico, ensinando em sala de aula que Paulo e os demais autores do Novo Testamento foram influenciados pela visão patriarcal e machista do mundo da época deles. Só podia dar nisso... na hora que os pastores, presbíteros e as próprias igrejas relativizam o ensino das Escrituras, considerando-o preso ao séc. I e irremediavelmente condicionado à visão de mundo antiga, a igreja perde o referencial, o parâmetro, o norte, o prumo – e como ninguém vive sem estas coisas, elege a cultura como guia.

Termino reiterando meu apreço e respeito por você como mulher cristã e pedindo desculpas se não posso me dirigir a você, em nossa correspondência pessoal, como “bispa” Evônia. Espero que meus motivos tenham ficado claros.

Um abraço,

Augustus

NOTAS

[1] Esse encadeamento hierárquico se refere à economia da Trindade e trata das diferentes funções assumidas pelas Pessoas da Trindade na salvação do homem. Ontologicamente, Pai, Filho e Espírito Santo são iguais em honra, glória, poder, majestade, como afirmam nossas confissões reformadas.

[2] Veja minha interpretação desta passagem e de outras no artigo da Fides Reformata “Ordenação Feminina”.
FONTE: SITE CREIO