Lição 05
A SOBERANIA DE DEUS E O LIVRE-ARBÍTRIO HUMANO
Objetivo: Mostrar que o Deus da Bíblia, a despeito de Seu imenso poder e soberania, concedeu aos homens, o direito de agirem como seres livres.
INTRODUÇÃO
Na lição passada estudamos sobre a graça da redenção (resgate da humanidade perdida) propiciada
por Deus através de Jesus Cristo. Trazendo a ilustração do senhor que vai até o mercado de escravos compra a liberdade e leva o mesmo para fora dando liberdade a o mesmo. Mas cabe a o ex-escravo agora escolher se quer livre e Servi por amor o senhor que o libertou ou volta para o mercado onde volta a ser escravo. Isso e chamado e, poder de escolha (livre-arbítrio).
A o criar o ser humano (sua imagem e semelhança) ele dotou com alguns atributos divinos capacidade de pensar ou deixar de pensar, agir e deixar de agir, inteligência, vontade e emoções, e muitos outros atributos e entre eles a capacidade de escolher entre amá-lo e rejeitá-lo.
O que fizemos hoje determinará meu futuro com Jesus ou sem Jesus.
1. A SOBERANIDA DE DEUS
Existe diversas acepções teológicas e filosóficas a respeito do conceito de soberania. Na teologia filosófica, Deus é soberano porque existe antes de todas as coisas, conhece todas as coisas e pode todas as coisas, e está também no controle de todas as coisas. Na Bíblia, o conceito de soberania divina está bastante associado àquele de um rei celestial, cujas abas das vestes enchem o tempo (Is. 6). No Salmo 48.2 o Senhor é chamado de “grande Rei, cujo reino é eterno porque “reina soberanamente para sempre” (Sl. 29.9). A Bíblia, a Palavra de Deus, nos ensina que Deus governa sobre tudo e sobre todos (I Cr. 29.11,12). Ele não apenas governa sobre todas as coisas, também está no controle delas (Jó. 42.2; Sl. 115.3; 135.6; Dn. 4.35). A explicitação da soberania de Deus na Confissão de fé de Westminster sumariza esse pensamento afirmando que, “desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece”. Esse conceito, no entanto, tem sido levado a extremos e dado margem à uma visão equivocada da predestinação bíblica. Alguns estudiosos, em certos momentos, exageram na concepção de soberania, em outros, na liberdade do ser humano.
2. A VONTADE SOBERANA DE DEUS
A vontade de Deus é soberana. No entanto, Ele não é arbitrário. Em seu relacionamento com o homem, apresenta duas formas de expressar sua vontade. Uma de modo absoluto, diretivo, inexorável, como expressão de sua onipotência; outra, de modo permissivo, abrindo espaço para o homem agir, segundo a liberdade que lhe é concedida desde a criação, para que o mesmo seja, ao mesmo tempo, livre, responsável e responsabilizado por suas ações.
Diz Paulo: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido” (Gl 6.7-9). Parece-nos bem claro que o homem tem liberdade para “semear”, ou seja, agir, fazer ou praticar algo, seja certo, ou errado. Assim, pode ser santo ou ímpio. O apóstolo deixa bem patente que o que semear “na carne”, ou seja, de acordo com a natureza carnal, herdada do pecado original, “ceifará corrupção”, isto é, a condenação. Não será salvo. Não porque Deus o predestinou, de modo arbitrário. Mas porque ele semeou.
Por outro lado, se o homem semear “no Espírito”, ou seja, der valor ao relacionamento espiritual com Deus, “ceifará a vida eterna”. Será salvo (Jo 3.16; 5.24). No Apocalipse, lemos: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” (Ap 3.20; grifo meu). Deus sempre permite um “se”, no seu relacionamento com o homem. Se ele quer viver com Deus, na dimensão terrena, viverá com Deus, na eternidade. Do contrário, se não quer saber de Deus, viverá eternamente longe de sua presença. É uma escolha pessoal. Um direito. E uma grande responsabilidade, com repercussões para toda a eternidade.
1) Vontade Permissiva de Deus
Por que Deus não impede que o homem faça o mal? Por que Deus permite tanta violência? Quando alguém faz o bem, mesmo sem crer em Deus, está sendo teleguiado por Ele? Seriam os homens “fantoches de Deus”, como diz certo escritor? Está em foco o livre-arbítrio concedido por Deus ao homem, para que este faça o que desejar e puder fazê-lo até mesmo o mal. Deus pode impedir o mal. Porém, pela sua vontade permissiva, faculta ao homem escolher entre o bem e o mal. Se não houvesse permissão para o mal, não haveria também liberdade concedida. Seria uma contradição.
2) A Vontade Diretiva de Deus
Quando algo é visto por Deus como uma coisa que deve ser impedida e o deseja impedir, Ele usa sua vontade diretiva: “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?” (Is 43.13) “E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre” (Ap 3.7).
Há quem se inquiete, e indague: Por que Deus não evita o mal se Ele tem todo o poder? Diante desse dilema, entre a permissão de Deus para a existência do mal, e seu poder para evitá-lo, deve-se considerar que a longanimidade de Deus é a paciência para com os pecadores, dando-lhes oportunidade para o arrependimento. Isso faz parte de sua relação com suas criaturas. Em sua soberania, Ele pode alargar o tempo para que a humanidade tome conhecimento do seu amor, e não só de sua justiça. Não obstante a sua soberania, Ele não age de modo arbitrário sobre os homens, criados à sua imagem, conforme a sua semelhança, para serem dominadores (Gn 1.26).
2. A DOUTRINA DA PREDESTINAÇÃO NA TEOLOGIA
Quando se fala em chamada para a salvação, a primeira palavra que nos vem à mente é ‘predestinação’, que, de fato, se encontra na Bíblia, com destaque especial para o texto de Ef. 1.5-11, onde está escrito que “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo...”. No grego, a palavra é proordzo e aparece seis vezes no Novo Testamento com o sentido de predestinar o qual significa, literalmente, “assinalar de antemão por conhecimento prévio”. Ao longo da história, muitas teólogos se debateram a respeito dessa doutrina. Destacamos, a seguir, algumas perspectivas em relação a essa doutrina: 1) Predestinação Incondicional – delineada por Calvino, a partir de Agostinho, que a definia como "o decreto divino com referência aos seres morais – os anjos e homens”. A Confissão de Fé de Westminster a apresenta nos seguintes termos: “Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns anjos e homens – são predestinados para a vida eterna, e outros preordenados para a morte eterna”; 2) Predestinação Restrita – desenvolvida por Jacob Arminius, que, na verdade, era um seguidor de Calvino, que se distinguia do seu mestre ao defender que em relação à predestinação ou eleição, trata-se de algo mais ocasionado por parte do livre-arbítrio humano, do que ocasionada pela soberana vontade de Deus, diferenciando-se, assim, da incondicional que ensinava que a salvação humana depende de uma “eleição absoluta e soberana” exclusiva de Deus; 3) Predestinação Condicional – sob a influência arminiana, John Wesley defendia que a “predestinação é Deus designando de antemão para a salvação os crentes obedientes, não sem conhecer antecipadamente todas as obras deles, mas ‘segundo sua presciência’ dessas obras, ‘desde a fundação do mundo’
3. O LIVRE-ARBÍTRIO HUMANO
A palavra “predestinação” se encontra na Bíblia, mas não no sentido que alguns teólogos costumam atribuir. Proodzo, conforme apontamos anteriormente, significa, em grego, “conhecer de antemão” (Rm. 8.29; 11.2; I Pe. 1.20; II Pe. 3.17), muito mais do que “destinar com antecipação”, como se encontra na maioria dos dicionários. A predestinação para a salvação, nesse contexto, é coletiva e está baseada na presciência divina (Ef. 1.5,11). O propósito de Deus, nesse ato, e no contexto do capítulo 9 de Romanos, não é negativo, mas positivo, diferentemente do que defendem os predestinacionistas incondicionais (Rm. 9.18). Segundo esse princípio, o da predestinação coletiva, vemos que Deus, em Cristo, escolheu a igreja (Ef. 1.11-13). Deus deseja que todos os seres humanos sejam salvos (I Tm. 2.4-6; TT. 2.11; Hb. 2.9), por isso, todas as pessoas, de algum modo têm alguma iluminação da parte de Cristo para a compreensão da revelação (Jo. 1.9; 12.32). As passagens anteriormente citadas mostram que a expiação no sangue de Cristo tem aplicação universal, pois Ele morreu por todos (II Co. 5.15), portanto, todos quantos o receberem, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (Jo. 1.11,12).
CONCLUSÃO
O texto bíblico básico da Bíblia, Jo. 3.16, diz que Deus amou o mundo de maneira tal que deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Esse versículo sumariza tanto a soberania de Deus quanto o livre-arbítrio do homem. A salvação é um ato que provém de Deus, isto é, procede dEle, pois Deus, em Seu amor, se revelou aos seres humanos e escolheu um escape para que o homem caído não perecesse: Jesus Cristo. Resta, agora, recebê-lo, pela fé e em arrependimento dos pecados (At. 20.21; Rm. 1.16), assim, vemos que Deus e o homem têm parte na salvação (Rm. 8.29; II Pe. 1.1-11).
A SOBERANIA DE DEUS E O LIVRE-ARBÍTRIO HUMANO
Objetivo: Mostrar que o Deus da Bíblia, a despeito de Seu imenso poder e soberania, concedeu aos homens, o direito de agirem como seres livres.
INTRODUÇÃO
Na lição passada estudamos sobre a graça da redenção (resgate da humanidade perdida) propiciada
por Deus através de Jesus Cristo. Trazendo a ilustração do senhor que vai até o mercado de escravos compra a liberdade e leva o mesmo para fora dando liberdade a o mesmo. Mas cabe a o ex-escravo agora escolher se quer livre e Servi por amor o senhor que o libertou ou volta para o mercado onde volta a ser escravo. Isso e chamado e, poder de escolha (livre-arbítrio).
A o criar o ser humano (sua imagem e semelhança) ele dotou com alguns atributos divinos capacidade de pensar ou deixar de pensar, agir e deixar de agir, inteligência, vontade e emoções, e muitos outros atributos e entre eles a capacidade de escolher entre amá-lo e rejeitá-lo.
O que fizemos hoje determinará meu futuro com Jesus ou sem Jesus.
1. A SOBERANIDA DE DEUS
Existe diversas acepções teológicas e filosóficas a respeito do conceito de soberania. Na teologia filosófica, Deus é soberano porque existe antes de todas as coisas, conhece todas as coisas e pode todas as coisas, e está também no controle de todas as coisas. Na Bíblia, o conceito de soberania divina está bastante associado àquele de um rei celestial, cujas abas das vestes enchem o tempo (Is. 6). No Salmo 48.2 o Senhor é chamado de “grande Rei, cujo reino é eterno porque “reina soberanamente para sempre” (Sl. 29.9). A Bíblia, a Palavra de Deus, nos ensina que Deus governa sobre tudo e sobre todos (I Cr. 29.11,12). Ele não apenas governa sobre todas as coisas, também está no controle delas (Jó. 42.2; Sl. 115.3; 135.6; Dn. 4.35). A explicitação da soberania de Deus na Confissão de fé de Westminster sumariza esse pensamento afirmando que, “desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece”. Esse conceito, no entanto, tem sido levado a extremos e dado margem à uma visão equivocada da predestinação bíblica. Alguns estudiosos, em certos momentos, exageram na concepção de soberania, em outros, na liberdade do ser humano.
2. A VONTADE SOBERANA DE DEUS
A vontade de Deus é soberana. No entanto, Ele não é arbitrário. Em seu relacionamento com o homem, apresenta duas formas de expressar sua vontade. Uma de modo absoluto, diretivo, inexorável, como expressão de sua onipotência; outra, de modo permissivo, abrindo espaço para o homem agir, segundo a liberdade que lhe é concedida desde a criação, para que o mesmo seja, ao mesmo tempo, livre, responsável e responsabilizado por suas ações.
Diz Paulo: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido” (Gl 6.7-9). Parece-nos bem claro que o homem tem liberdade para “semear”, ou seja, agir, fazer ou praticar algo, seja certo, ou errado. Assim, pode ser santo ou ímpio. O apóstolo deixa bem patente que o que semear “na carne”, ou seja, de acordo com a natureza carnal, herdada do pecado original, “ceifará corrupção”, isto é, a condenação. Não será salvo. Não porque Deus o predestinou, de modo arbitrário. Mas porque ele semeou.
Por outro lado, se o homem semear “no Espírito”, ou seja, der valor ao relacionamento espiritual com Deus, “ceifará a vida eterna”. Será salvo (Jo 3.16; 5.24). No Apocalipse, lemos: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” (Ap 3.20; grifo meu). Deus sempre permite um “se”, no seu relacionamento com o homem. Se ele quer viver com Deus, na dimensão terrena, viverá com Deus, na eternidade. Do contrário, se não quer saber de Deus, viverá eternamente longe de sua presença. É uma escolha pessoal. Um direito. E uma grande responsabilidade, com repercussões para toda a eternidade.
1) Vontade Permissiva de Deus
Por que Deus não impede que o homem faça o mal? Por que Deus permite tanta violência? Quando alguém faz o bem, mesmo sem crer em Deus, está sendo teleguiado por Ele? Seriam os homens “fantoches de Deus”, como diz certo escritor? Está em foco o livre-arbítrio concedido por Deus ao homem, para que este faça o que desejar e puder fazê-lo até mesmo o mal. Deus pode impedir o mal. Porém, pela sua vontade permissiva, faculta ao homem escolher entre o bem e o mal. Se não houvesse permissão para o mal, não haveria também liberdade concedida. Seria uma contradição.
2) A Vontade Diretiva de Deus
Quando algo é visto por Deus como uma coisa que deve ser impedida e o deseja impedir, Ele usa sua vontade diretiva: “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?” (Is 43.13) “E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre” (Ap 3.7).
Há quem se inquiete, e indague: Por que Deus não evita o mal se Ele tem todo o poder? Diante desse dilema, entre a permissão de Deus para a existência do mal, e seu poder para evitá-lo, deve-se considerar que a longanimidade de Deus é a paciência para com os pecadores, dando-lhes oportunidade para o arrependimento. Isso faz parte de sua relação com suas criaturas. Em sua soberania, Ele pode alargar o tempo para que a humanidade tome conhecimento do seu amor, e não só de sua justiça. Não obstante a sua soberania, Ele não age de modo arbitrário sobre os homens, criados à sua imagem, conforme a sua semelhança, para serem dominadores (Gn 1.26).
2. A DOUTRINA DA PREDESTINAÇÃO NA TEOLOGIA
Quando se fala em chamada para a salvação, a primeira palavra que nos vem à mente é ‘predestinação’, que, de fato, se encontra na Bíblia, com destaque especial para o texto de Ef. 1.5-11, onde está escrito que “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo...”. No grego, a palavra é proordzo e aparece seis vezes no Novo Testamento com o sentido de predestinar o qual significa, literalmente, “assinalar de antemão por conhecimento prévio”. Ao longo da história, muitas teólogos se debateram a respeito dessa doutrina. Destacamos, a seguir, algumas perspectivas em relação a essa doutrina: 1) Predestinação Incondicional – delineada por Calvino, a partir de Agostinho, que a definia como "o decreto divino com referência aos seres morais – os anjos e homens”. A Confissão de Fé de Westminster a apresenta nos seguintes termos: “Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns anjos e homens – são predestinados para a vida eterna, e outros preordenados para a morte eterna”; 2) Predestinação Restrita – desenvolvida por Jacob Arminius, que, na verdade, era um seguidor de Calvino, que se distinguia do seu mestre ao defender que em relação à predestinação ou eleição, trata-se de algo mais ocasionado por parte do livre-arbítrio humano, do que ocasionada pela soberana vontade de Deus, diferenciando-se, assim, da incondicional que ensinava que a salvação humana depende de uma “eleição absoluta e soberana” exclusiva de Deus; 3) Predestinação Condicional – sob a influência arminiana, John Wesley defendia que a “predestinação é Deus designando de antemão para a salvação os crentes obedientes, não sem conhecer antecipadamente todas as obras deles, mas ‘segundo sua presciência’ dessas obras, ‘desde a fundação do mundo’
3. O LIVRE-ARBÍTRIO HUMANO
A palavra “predestinação” se encontra na Bíblia, mas não no sentido que alguns teólogos costumam atribuir. Proodzo, conforme apontamos anteriormente, significa, em grego, “conhecer de antemão” (Rm. 8.29; 11.2; I Pe. 1.20; II Pe. 3.17), muito mais do que “destinar com antecipação”, como se encontra na maioria dos dicionários. A predestinação para a salvação, nesse contexto, é coletiva e está baseada na presciência divina (Ef. 1.5,11). O propósito de Deus, nesse ato, e no contexto do capítulo 9 de Romanos, não é negativo, mas positivo, diferentemente do que defendem os predestinacionistas incondicionais (Rm. 9.18). Segundo esse princípio, o da predestinação coletiva, vemos que Deus, em Cristo, escolheu a igreja (Ef. 1.11-13). Deus deseja que todos os seres humanos sejam salvos (I Tm. 2.4-6; TT. 2.11; Hb. 2.9), por isso, todas as pessoas, de algum modo têm alguma iluminação da parte de Cristo para a compreensão da revelação (Jo. 1.9; 12.32). As passagens anteriormente citadas mostram que a expiação no sangue de Cristo tem aplicação universal, pois Ele morreu por todos (II Co. 5.15), portanto, todos quantos o receberem, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (Jo. 1.11,12).
CONCLUSÃO
O texto bíblico básico da Bíblia, Jo. 3.16, diz que Deus amou o mundo de maneira tal que deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Esse versículo sumariza tanto a soberania de Deus quanto o livre-arbítrio do homem. A salvação é um ato que provém de Deus, isto é, procede dEle, pois Deus, em Seu amor, se revelou aos seres humanos e escolheu um escape para que o homem caído não perecesse: Jesus Cristo. Resta, agora, recebê-lo, pela fé e em arrependimento dos pecados (At. 20.21; Rm. 1.16), assim, vemos que Deus e o homem têm parte na salvação (Rm. 8.29; II Pe. 1.1-11).
Minhas atitudes hoje irão fazer meu futuro amanhã.
O que você tem escolhido?
Porta estreita? Ou porta larga?
Caminho estreito? Ou caminho largo?
Céu ou inferno?
Jesus ainda dá a dica “entrai pela porta estreita”!
Mas a escolha é individual!
Cada um de nós Dara conta de si mesmo a Deus.
Romanos cap.14.12
por Pb.Jailson Trajano
BIBLIOGRAFIA
GEISLER, N. Eleitos, mas livres. São Paulo: Vida, 2001.
SILVA, S. P. da. A doutrina da predestinação. Rio de Janeiro: CPAD, 1989.
Estudo PB. Jose Roberto.
Estudo Pr.Elinaldo Renovato.
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